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Kappaphycus alvarezii – uma fonte sustentável de renda para comunidades locais brasileiras

  • lorenna41
  • há 7 horas
  • 2 min de leitura


Kappaphycus alvarezii , também conhecida como Eucheuma cottonii ou Musgo-do-mar-chifre-de-alce, é uma das algas marinhas mais importantes cultivadas no mundo. Esta alga é utilizada principalmente para a produção de carragenina, um importante hidrocoloide utilizado nas indústrias de alimentos e bebidas, farmacêutica, cuidados pessoais e cosméticos. O mercado global de carragenina foi avaliado em US$ 780,2 milhões em 2020 e espera-se que aumente para US$ 1,17 bilhão até 2027.

Esta alga marinha é nativa das Filipinas, Indonésia e Malásia. No entanto, foi introduzida com sucesso em mais de 20 países ao redor do mundo para cultivo comercial. Kappaphycus foi introduzido experimentalmente no Brasil em 1995, em São Paulo, e em 1998, no Rio de Janeiro. Desde então, vários monitoramentos e avaliações de impacto foram realizados para garantir que nenhum impacto negativo seja causado pelo cultivo desta espécie. Devido ao baixo risco ambiental do cultivo comercial desta alga marinha nessas áreas, várias licenças foram concedidas pelo Governo Brasileiro em ambos os estados ( IN 185/2008 IBAMA ), promovendo uma nova fonte de renda para as comunidades locais.

Em 2008, a Professora Leila Hayashi iniciou a avaliação da introdução e dos impactos ambientais do cultivo de Kappaphycus no litoral catarinense, por meio de uma parceria entre a Universidade de Santa Catarina (UFSC) e a Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Em 2020, após 11 anos de pesquisas e programas de monitoramento, o cultivo comercial de Kappaphycus foi finalmente autorizado ( IN 1/2020 IBAMA ) e a autorização de requisição de cultivo foi concedida por meio da Nota Técnica 102/2020 CGODAU DEPOA SAP MAP, que trata do “Procedimento para solicitação de cultivo e monitoramento de Kappaphycus alvarezii em parques aquícolas catarinenses”. Agora, os mariscadores catarinenses podem ter mais uma alternativa de renda e o país dependerá menos da importação dessa alga.


 
 
 

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